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Como superei uma crise de complexo de inferioridade

Atualizado: 8 de fev. de 2019


Aprenda a trabalhar o autoconhecimento

Durante minha adolescência, cerca dos meus quinze anos de idade, rejeitava a menina que via diante do espelho. Foram anos inconsciente com a crise de complexo de inferioridade.


Passeava vagamente pelo meu corpo, observando atentamente cada marca que ali se encontrava.


Confesso que algumas pouco se notava. Mas eu sabia que elas estavam ali. Aquilo me incomodava de tal maneira que às vezes uma simples escolha do que vestir, me torturava.


Os efeitos causados pelo transtorno de complexo de inferioridade


Além disso, tinha que lhe dar com as piadas maldosas sobre o meu corpo. Seja na escola ou na rua. Para muitos não passava de uma brincadeira. Era pra eu não ligar.


Como não iria ligar? Se me incomodava? Estranhamente me assustava.


Foram anos e anos de terapia. Noites em claro. Dias que me isolava de tudo. Sem querer sair até mesmo para comer.


O tal Padrão de beleza


Tinha plena consciência de que não era a única. Na escola, minhas amigas compartilhavam da mesma dor.


Umas eram insatisfeitas com o seu peso. Outras com a forma da sua silhueta, o tamanho da bunda e até mesmo a falta de seios.


Do lado de fora era bizarro. Mas do lado de dentro era uma tortura.

Vestir várias calças, calcinhas de enchimentos para aumentar o tamanho da bunda. Tudo era válido.

Fazer dietas extremas, era parte da rotina que criamos.


Horas alisando o cabelo. Inconformadas com os cachos e ondulações que se formavam.

Os anos se passaram... O que um dia foi complexo virou transtorno. Nesse caso era preciso reconhecer e buscar ajuda.


Trabalhando a Aceitação


A aceitação torna se a parte mais difícil durante todo o processo de complexo de inferioridade. Porém quando nos permitimos exercitá-la diariamente, vira hábito.


Depois disso fica fácil se despir diante do espelho admirando a menina mulher que havia me tornado .

Mas para isso, foram pouco mais de dois anos, trabalhando a aceitação , acolhendo e agradecendo por cada marca presente no meu corpo.


O Amor próprio


Hoje, me pego namorando essa menina ao me olhar no espelho. São horas e horas penteando e modelando meus cachos. Feliz e plenamente satisfeita com o que vejo.


Tenho aprendido diariamente que antes de me entregar por completa para alguém é necessário amar e me namorar primeiro.





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